CURRICULO: CULTURA E CONHECIMENTO
A educação atual passa por inúmeros entraves. Vários aspectos são pensados e analisados em prol da qualidade de ensino, porém o que se identifica como elemento chave nesta complexidade são as características curriculares e o seu funcionamento. O currículo é um instrumento de função socializador, um elemento imprescindível à prática pedagógica, pois ele está estritamente ligado às variações dos conteúdos, a sociedade a profissionalização dos docentes. A educação tem poder ímpar na sociedade, através dela é que o conhecimento é distribuído e o currículo passa a ser considerado como um veículo de interesses sociais que concordam com valores e crenças dos grupos dominantes.
O currículo é o enfoque principal da educação, pois é só através dele que acontecem os processos de mudanças. O mundo está em movimento acelerado de transformações e a escola, como veículo socializador, deve oferecer um currículo que acompanhe essas mudanças para que não se torne algo obsoleto, sem funcionalidade quando relacionarmos com outras instâncias de informações tão próximas e tão presentes na vida da humanidade. As bases curriculares são: a sociedade, as políticas, a escola, o professor e o aluno. Se não houver organização e relação desses critérios não haverá educação, pois os mesmos se tornam coadjuvantes neste processo.
Não se constrói currículo entre os muros da escola, sua formação vem de todo contexto social e real dos envolvidos. Não se pode pensar em currículo se não avaliar a sua sustentação teórica e sua execução. É necessário vencermos a idéia que o currículo se entende como conteúdos a serem seguidos, pois de acordo como os números estatísticos o Fracasso Escolar é real e significativo e o motivo desses dados é funcionabilidade da escola. Sabe se que a política educacional tem um valor significativo no que se refere à construção do currículo, mas é necessário que as escolas tais como seu funcionamento não tome com isto como receita a ser cumprida, pois a mesma refere-se a currículo como estratégia de ação deixando as escolas responsáveis pela construção do seu currículo e conseqüentemente do projeto pedagógico.
Em fim, no currículo deve ser voltado para a consciência da capacidade funcional dos seus atores e através deles criar projetos ousados em prol do crescimento da sua comunidade, ou seja, a formação é necessária e a valorização dos seus componentes também. Desta forma, a escola se tornará espaço onde se construa saber e que se prolifere a ação comunitária.
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